Recentemente, o lançamento do curso de tráfego orgânico GTO, de Pedro Sobral, gerou uma série de discussões e até embates com profissionais de social media e especialistas em conteúdo no Brasil. Sobral, que se consagrou ensinando tráfego pago, acabou polemizando ao “gourmetizar” um conceito que, para muitos, é fundamental e deve vir antes das estratégias de tráfego pago.
A proposta de Pedro Sobral para o tráfego orgânico trouxe uma abordagem que, segundo críticos, simplifica e ao mesmo tempo eleva um tema que deveria ser parte básica de qualquer estratégia digital. De acordo com muitos social medias e criadores de conteúdo, o tráfego orgânico é uma construção natural e constante, uma etapa inicial que fundamenta qualquer ação digital. O lançamento do curso, porém, foi interpretado como uma forma de transformar algo simples em um produto de alto valor, atraindo, principalmente, pessoas com menos conhecimento sobre marketing digital e estratégias orgânicas.
Essa “gourmetização” de um conceito básico levanta um ponto importante: o mercado digital, muitas vezes, vende cursos e metodologias prometendo resultados e sucesso imediato. Ensinar estratégias e sugerir possíveis ganhos não é difícil; o verdadeiro desafio está em implementar essas técnicas em empresas reais, em mercados competitivos, e fazer com que gerem faturamento e resultados palpáveis.
Prometer sucesso pode ser fácil, mas provar competência e expertise significa ter uma atuação consolidada no mercado, entregando resultados consistentes. Assim, a polêmica em torno do curso de tráfego orgânico de Pedro Sobral é um lembrete importante para que empresários e profissionais de marketing avaliem criticamente o que é oferecido e considerem a experiência real e comprovada ao escolher cursos e treinamentos.
No fim, investir em aprendizado é essencial, mas garantir que esse aprendizado venha de profissionais que enfrentaram e prosperaram em um mercado agressivo é o diferencial que separa o conhecimento prático do mero discurso de vendas.